O que os olhos não veem

Não é de hoje que manter um site ativo na internet acarreta diferentes preocupações. Mais que mantê-lo atualizado, responsivo e com design atrativo, um dos pontos centrais de atenção tem sido a análise de segurança do domínio. Felizmente, com técnicas e procedimentos da Tecnologia da Informação (TI) é possível blindar uma série de problemas atualmente.

A popularização do WordPress facilitou muito a presença digital nos últimos anos, o que vem contribuindo para a constante expansão de páginas institucionais na plataforma. Paralelo a isso, com mais opções disponíveis na internet, esses sites acabam despertando o interesse de cibercriminosos, independente do segmento de atuação a que se destinem.

Existem quadrilhas virtuais especializadas em encontrar falhas de segurança com o objetivo de sequestrar ou vazar dados e extorquir as vítimas. E existe também quem busque “apenas” satisfazer o questionável desejo de tirar um site do ar. Pensando em todas essas opções, e sob a perspectiva dessas armadilhas invisíveis a olho nu, é que os profissionais de TI identificam as brechas e aprimoram comandos de defesa do site.

A plataforma dispõe do WordPress Security Scan, que permite uma boa análise de vulnerabilidades que poderá guiar caminhos para reforçar a segurança. Investindo em precaução é mais fácil de manter-se seguro na web. Alguns dos mecanismos para aumentar o nível de proteção do site são:

  • Backups regulares de dados: manter cópias de tudo que é importante vale aqui também. Fazer backups dos conteúdos do site e respectivos bancos de dados regularmente diminui os riscos de perder arquivos em caso de imprevistos.
  • Atualização de plugins: quando desatualizados, plugins se tornam portas de acesso para malwares de todos os tipos, facilitando uma invasão. Manter plugins atualizados na versão mais recente disponível é fundamental.
  • URL de login: em caso de logins administrativos, robôs programados para roubar senhas podem simular tentativas de acesso e eventualmente conseguir entrar nos sites. Para evitar essa dor de cabeça, é possível mudar a url que redireciona para este espaço de administração e limitar a três tentativas de acesso.
  • Senhas fortes e autenticação de dois fatores: educar os usuários do site a criar senhas não óbvias e com duas etapas de verificação dificulta o trabalho dos hackers.
  • Desativação de comentários: caso esta funcionalidade não seja utilizada, é recomendável desativar, evitando a fixação de spam e sobrecarga desnecessária do banco de dados do site.

Existem ferramentas específicas que automatizam esse processo, analisando possíveis vulnerabilidades, identificando falhas e alertando pontos que necessitam de ajustes, o que otimiza o tempo e o grau de responsabilidade de clientes e agências que gerenciam sites na web. Desta forma, a segurança fica muito mais acessível e incorporada às rotinas de trabalho.

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